sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O meu PLE







O início desta unidade curricular de Ambientes Emergentes trouxe consigo a introdução de vários conceitos aos quais não estava familiarizada. Conceitos, programas, ferramentas online, entre um conjunto de novidades, inclusivamente a definição de um PLE.

O pensar sobre o meu PLE, e o colocar através de uma representação mental, em papel, e posteriormente o trabalhar eletronicamente, revelou-se uma tarefa mais complexa do que a mera representação em imagem que aqui vos disponho. De entre tantas formas que o pensei representar, acabei por optar por um design horizontal, com uma leitura de baixo para cima, pois é como de momento o imagino.

Após ter visualizado representações de PLEs de várias pessoas, inclusivamente de uma colega da turma, reforço a disparidade existente entre mim e alguns elementos desta unidade curricular. Não me revejo portanto, em colocar muitas ligações entre cada ferramenta que utilizo, pois apesar de estarem todas de alguma forma envolvidas, a utilização que lhes dou, não me suscita muitas ligações visíveis, pois interpreto-as mais como ligações invisíveis.

Acreditando que um PLE é algo em constante mudança, não só pelos conhecimentos que vamos adquirindo, mas porque o pensar sobre algo traz consigo alterações que desejamos atualizar: deixamos cair umas (porém, não necessariamente), para integrarmos outras (com alto grau de probabilidade).

A leitura do meu PLE inicia-se com o meu passado de aprendizagens aterrando no momento atual, presente: My (virtual) PLE. Seguem-se as aplicações em que tenho aberta uma conta pessoal, encontrando-se num patamar superior todas as aplicações e motores de busca que utilizo com mais frequência. Estas, assim como as contas pessoais têm uma frequência diária, sendo poucas as que poderão não se encontrar com este tipo de assiduidade. O PLE termina no seu topo superior com ferramentas que tenho conhecimento e que passarão a contas pessoais em breve, abrindo espaço para outras ferramentas que irei descobrir e que certamente me serão úteis. Esta leitura, apesar de, visualmente, ser estratificada, encontra-se com todos os elementos interligados, onde há um movimento e fluxo constante entre eles.

A representação do PLE foi construído no Microsoft Office Powerpoint, tendo sido posteriormente trabalhado no editor online de fotografia (pixlr.com/editor/) para ser colocado em formato .jpeg neste mesmo espaço.

Hoje, este meu PLE é o esboço, incompleto reconheço, do que construí mentalmente. O tempo trará consigo outras formas e reorganizações que a haver tempo, vos irei deixando por aqui.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

PLE - Bibliografia Anotada (Cont.) 



Segue a segunda referência para a bibliografia anotada.

Como preâmbulo e por forma a facilitar a leitura do texto, assume-se que as siglas PLE e VLE são as abreviaturas para as palavras em inglês:
PLE – Personal Learning Environment (Ambiente Pessoal de Aprendizagem)
VLE – Virtual Learning Environment (Ambiente Virtual de Aprendizagem)

Magagnino, F. (2008). The Web 2.0 Approach and its Repercussions on E-learning Applications: The Development of a Prototype for Informal Learning. Journal of e-Learning and Knowledge Society, 4, (3), 223-232. Acedido a 3 de dezembro, 2012, de http://services.economia.unitn.it/ojs/index.php/Je-LKS_EN/article/viewFile/292/274

Este artigo caracteriza-se pela abordagem da Web 2.0 e do E-Learning (2.0). É ainda descrito, de forma comparativa, os conceitos de Personal Learning Environment (PLE) e de Virtual Learning Environment (VLE). O autor abrange ainda o desenvolvimento teórico de uma aplicação para aprendizagem, e seu modo de funcionamento.

A escolha deste artigo, de entre 4 para opção, prendeu-se com a acessível abordagem ao enquadramento da Web, do E-learning, das PLE e das VLE.

A Web 2.0 trouxe consigo a mudança no uso das ferramentas disponíveis na internet, passando o consumidor a ser um agente ativo, crítico, autónomo na busca de informação, e a ter a oportunidade de partilhar e rececionar dados, virtualmente. Desta forma, considera Magagnino (2008), a Web 2.0 é uma excelente plataforma para adquirir conhecimentos, fazer a gestão dos mesmos e difundi-los, encontrando-se este conceito bastante próximo dos conceitos de E-Learning e Gestão do Conhecimento. Fazendo a ponte, o E-Learning e os PLE, possibilitam a criação de conteúdos online, pesquisa de informação, partilha de aprendizagens, podendo estas aprendizagens serem trabalhadas em comunidade e em rede.

Da Web 2.0, o autor propõe então o E-Learning 2.0, sendo este um sistema de aprendizagens informais desprovido de regras institucionais, onde as comunidades virtuais transcendem as distinções do mundo real e mundo virtual, e em que o poder é distribuído equitativamente por cada um dos seus elementos. Visão diferente das convencionais plataformas de E-Learning, em que baseadas nos requerimentos das instituições que as adotam, assumindo o autor que é o contrário das necessidades dos seus usuários, como por exemplo ser o tutor a escolher qual o conteúdo que o aluno deverá trabalhar. Na mesma linha, no conceito de E-Learning 2.0 houve a mudança da aprendizagem formal para a aprendizagem informal. 
As VLE e as PLE assumem-se como opostas, e estão representadas em forma de quadro no artigo.

Neste artigo é igualmente patente a referência que o autor faz ao desenvolvimento teórico da aplicação para aprendizagem - PEENV (PErsonal LEarning ENVironment) -, tendo já em tempos passados, adquirido o nome de Personal Learning Application (Aplicação Pessoal de Aprendizagem). Esta aplicação objetiva 3 parâmetros: a criação de um ambiente de aprendizagem que possua a capacidade de encontros virtuais; a criação de comunidades virtuais; e a criação de relações horizontais entre os seus membros. Esta aplicação permite uma maior eficácia dos processos mash-up, facilitando a aprendizagem sem o desenvolvimento de novas aplicações, usando as já disponíveis na web. Figura representativa desta ideia é exposta no artigo, assim como são descritas as funcionalidades da aplicação.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

PLE - Bibliografia Anotada 


A primeira referência bibliográfica que vos trago é a seguinte:


Dabbagh, N., & Kitsantas, A. (2012). Personal Learning Environments, social media, and self-regulated learning: A natural formula for connecting formal and informal learning.  Internet and Higher Education, 15, 3-8. Acedido a 03 de dezembro, 2012, de http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1096751611000467#


Este artigo relata como as PLEs (sigla para Personal Learning Environment) podem servir as plataformas de Sistema de Gestão de Aprendizagem (LMS), de forma a integrarem as aprendizagens formais e informais dos estudantes promovendo uma aprendizagem autorregulada num contexto de ensino superior. Segundo os autores, este artigo prevê uma recensão bibliográfica que suporte esta visão, conceptualize a ligação entre PLE, media social e autorregulação das aprendizagens, assim como fornecer um terceiro nível de framewok pedagógica usando ferramentas de media social para criar PLEs que apoie os estudantes a produzirem aprendizagens autorreguladas (Dabbagh & Kitsantas, 2012).  

Este artigo revelou-se, do meu ponto de vista, interessante na medida em que sendo uma leiga no que concerne à linguagem e termos utilizados no mundo da web, ele faz uma revisão dos termos, na descrição de ferramentas de media social, assim como vai relatando conclusões retiradas de estudos, propiciando um olhar mais atento às finalidades de utilização de determinadas ferramentas. A framework traz uma alusão do uso de determinadas ferramentas adaptadas aos diferentes objetivos que se pretende alcançar. Desenhada em prole das ferramentas de media social e dos níveis de interatividade que estas permitem, estes estão dispostos por gestão da informação pessoal, interação social e colaboração, e gestão e agregação da informação (Dabbagh & Reo, 2011a; Kitsantas & Dabbagh, 2010, cit in Dabbagh & Kitsantas, 2012). As diferentes fases da framework são descritas na literatura revista, e com apoio a um quadro representativo da mesma. Esta framework não está contudo, ainda, empiricamente testada.

Com o estilo de vida atual, em que a aprendizagem ao longo da vida passou a ser um modo de estar na vida, a Web 2.0 e as suas ferramentas, potenciam o acesso rápido à informação, mas também à sua partilha, desenvolvendo-se a capacidade de se trabalhar colaborativamente, sem fronteiras geográficas, mas também partilhar informação do foro social e pessoal, promovendo as aprendizagens não só formais, mas igualmente as aprendizagens informais. Em termos educacionais, as ferramentas do media social facilitaram a criação de PLEs que agregam informação e possibilitam a partilha das aprendizagens, o que promove a geração coletiva de aprendizagem. Mediante isto, Dabbagh e Kitsantas (2012) providenciaram investigação que apoiasse esta afirmação, resultando posteriormente a framework pedagógica que tem como motivo central a utilização por parte dos docentes de forma a mostrar aos alunos como utilizar ferramentas de media social de forma a criarem a sua própria PLE. Esta, será centrada nos estudantes e terá como objetivo a promoção de uma aprendizagem autorregulada.

Com vista ao enquadramento de conceitos, assume-se aqui como media social uma variada rede de ferramentas, onde cada uma destas apresenta uma vertente específica para quem a trabalha. Como exemplo disso, e entre outras, temos o software de wiki que permite o trabalho colaborativo; software de partilha e com uma componente mais social, o Flickr e o Youtube; e como network mais social apresenta-se o Facebook e o Linkelin (Dabbagh & Reo, 2011b; Kitsantas & Dabbagh, 2010, cit in Dabbagh & Kitsantas, 2012).

No que concerne às PLEs, estas são um construto da modalidade de ensino em e-learning. Segundo Dabbagh & Kitsantas (2012), uma PLE desenvolvida numa ferramenta de media social favorece, por parte dos alunos, a aquisição de conhecimentos ou competências, banalizando o tipo de ferramenta que está a ser utilizada, pois permite a interação entre os diferentes elementos do grupo. Vários resultados de estudos sobre esta temática são relatados. Não revelando todos os resultados, deixo apenas algumas anotações: os aprendentes/estudantes necessitam de suporte, diretrizes e intervenções pedagógicas de forma a utilizarem da melhor forma possível os media social para atingirem os seus objetivos de aprendizagem (Cigognini, Pettenati, and Edirisingha 2011, cit in Dabbagh & Kitsantas, 2012); o uso de blogue ajudou uma comunidade de estudantes a desenvolver as suas próprias aprendizagens, aumentou o envolvimento no curriculum do curso, promoveu o desenvolvimento das comunidades de aprendizagem informal (Harrison, 2011, cit in Dabbagh & Kitsantas, 2012); o blogue promove a sensação de pertença a uma turma em que as suas opiniões contam, sendo estes mais eficazes quando facilitam o acesso do material escolar aos estudantes, apresentam reflexões sobre artefactos de tarefas de aprendizagem, e a contribuição dos seus pares (Churchill, 2009, cit in Dabbagh & Kitsantas, 2012). 

Saliento ainda que este artigo possui uma bibliografia com vários documentos disponíveis na Web.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Personal Learning Environment

Para a atividade referente aos PLE´s (Personal Learning Environment), irá ser desenvolvida uma bibliografia anotada. Para quem não esteja familiarizado com o termo, como eu própria não estava, atribuindo-lhe outra designação, a Profª doutora Lina Morgado deixou um link que poderá ser bastante útil:

http://prezi.com/1eu158difoau/bibliografia-comentada-uma-introducao/

Em breve começará, aqui neste mesmo espaço, a ser desenvolvida quer a bibliografia escolhida por mim, quer a sua recensão.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Conferência myMPEL2012

Bom dia a todos,

Vou tentar resumir um pouco a minha visão sobre a Conferência myMPEL2012, eu que "compareci" virtualmente.
O compareci encontra-se entre aspas, pois da parte da tarde não consegui aceder à sala que estava inscrita e que queria mesmo ver e ouvir.

Antes de mais, quero saudar os criativos deste evento, o terem pensado na sua existência, e nos formatos (presencial e online) que deixam à disposição de quem quer participar, mais do que uma possibilidade. Foi a primeira vez que tive acesso ao myMPEL e considerei-o bastante útil não só pela visualização que se pode ter dos professores do curso (suponho que facilita associar uma cara, uma existência física, por assim dizer, aos professores que vão acompanhando os seus alunos), mas porque as temáticas eram diversas, abrangendo assim, gostos e interesses diferentes dentro dos ambientes online. O estar com colegas de outras edições dá, provavelmente, aos novos alunos uma sensação de suporte e motivação para arrancar com o projeto.

Da parte da manhã tinha interesse na comunicação da Profª doutora Teresa Cardoso, e foi pena a limitação de tempo... de facto sobre os jogos eletrónicos há muito que se pode explorar. Dentro desta temática, tenho muito interesse no impacto do funcionamento mnésico associado aos jogos eletrónicos.

Da parte da tarde inscrevi-me no micro workshop sobre "Escrita Criativa Online: uma ferramenta para a Comunicação Online", mas não consegui aceder a esta sala. Ainda tentei seguir a sugestão que o Gaspar Amaral colocou na crowdvine, mas não consegui sair da sala em que estava a decorrer o Marketing Digital. Destaco aqui a importância de quem estava a assistir virtualmente à conferência, o suporte, ideias e acompanhamento que a comunidade ia depositando nesta network social.

Quanto à utilização que eu fiz das redes disponíveis, o crowdvine esteve sempre aberto, para ver a opinião, comentários, dificuldades também dos colegas; o slideshare é muito bom para partilha do material dos oradores, facilitando o acesso a toda a gente (pelo menos, a toda a gente com ligação à internet).
O facebook... bom, devo provavelmente ser a única do grupo de doutoramento sem conta nesta rede social... se não for a única, certamente serei das raras :-) Sempre preferi o Linkedin ao Face, mas como é preciso para esta u.c. uma conta no Facebook, bom... em breve terão notícias minhas.

Espero por vossa participação aqui neste meu espaço!

Até breve,
CG