quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

PLE - Bibliografia Anotada (Cont.) 



Segue a segunda referência para a bibliografia anotada.

Como preâmbulo e por forma a facilitar a leitura do texto, assume-se que as siglas PLE e VLE são as abreviaturas para as palavras em inglês:
PLE – Personal Learning Environment (Ambiente Pessoal de Aprendizagem)
VLE – Virtual Learning Environment (Ambiente Virtual de Aprendizagem)

Magagnino, F. (2008). The Web 2.0 Approach and its Repercussions on E-learning Applications: The Development of a Prototype for Informal Learning. Journal of e-Learning and Knowledge Society, 4, (3), 223-232. Acedido a 3 de dezembro, 2012, de http://services.economia.unitn.it/ojs/index.php/Je-LKS_EN/article/viewFile/292/274

Este artigo caracteriza-se pela abordagem da Web 2.0 e do E-Learning (2.0). É ainda descrito, de forma comparativa, os conceitos de Personal Learning Environment (PLE) e de Virtual Learning Environment (VLE). O autor abrange ainda o desenvolvimento teórico de uma aplicação para aprendizagem, e seu modo de funcionamento.

A escolha deste artigo, de entre 4 para opção, prendeu-se com a acessível abordagem ao enquadramento da Web, do E-learning, das PLE e das VLE.

A Web 2.0 trouxe consigo a mudança no uso das ferramentas disponíveis na internet, passando o consumidor a ser um agente ativo, crítico, autónomo na busca de informação, e a ter a oportunidade de partilhar e rececionar dados, virtualmente. Desta forma, considera Magagnino (2008), a Web 2.0 é uma excelente plataforma para adquirir conhecimentos, fazer a gestão dos mesmos e difundi-los, encontrando-se este conceito bastante próximo dos conceitos de E-Learning e Gestão do Conhecimento. Fazendo a ponte, o E-Learning e os PLE, possibilitam a criação de conteúdos online, pesquisa de informação, partilha de aprendizagens, podendo estas aprendizagens serem trabalhadas em comunidade e em rede.

Da Web 2.0, o autor propõe então o E-Learning 2.0, sendo este um sistema de aprendizagens informais desprovido de regras institucionais, onde as comunidades virtuais transcendem as distinções do mundo real e mundo virtual, e em que o poder é distribuído equitativamente por cada um dos seus elementos. Visão diferente das convencionais plataformas de E-Learning, em que baseadas nos requerimentos das instituições que as adotam, assumindo o autor que é o contrário das necessidades dos seus usuários, como por exemplo ser o tutor a escolher qual o conteúdo que o aluno deverá trabalhar. Na mesma linha, no conceito de E-Learning 2.0 houve a mudança da aprendizagem formal para a aprendizagem informal. 
As VLE e as PLE assumem-se como opostas, e estão representadas em forma de quadro no artigo.

Neste artigo é igualmente patente a referência que o autor faz ao desenvolvimento teórico da aplicação para aprendizagem - PEENV (PErsonal LEarning ENVironment) -, tendo já em tempos passados, adquirido o nome de Personal Learning Application (Aplicação Pessoal de Aprendizagem). Esta aplicação objetiva 3 parâmetros: a criação de um ambiente de aprendizagem que possua a capacidade de encontros virtuais; a criação de comunidades virtuais; e a criação de relações horizontais entre os seus membros. Esta aplicação permite uma maior eficácia dos processos mash-up, facilitando a aprendizagem sem o desenvolvimento de novas aplicações, usando as já disponíveis na web. Figura representativa desta ideia é exposta no artigo, assim como são descritas as funcionalidades da aplicação.

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