PLE - Bibliografia Anotada (Cont.)
Segue a segunda referência para a bibliografia anotada.
Como preâmbulo e por forma a facilitar a leitura do texto,
assume-se que as siglas PLE e VLE são as abreviaturas para as palavras em
inglês:
PLE – Personal Learning Environment (Ambiente Pessoal de
Aprendizagem)
VLE – Virtual Learning Environment (Ambiente Virtual de
Aprendizagem)
Magagnino,
F. (2008). The Web 2.0 Approach and its Repercussions on E-learning
Applications: The Development of a Prototype for Informal Learning. Journal of e-Learning and Knowledge Society, 4, (3), 223-232. Acedido a 3 de dezembro, 2012, de http://services.economia.unitn.it/ojs/index.php/Je-LKS_EN/article/viewFile/292/274
Este artigo caracteriza-se pela abordagem
da Web 2.0 e do E-Learning (2.0). É ainda descrito, de forma comparativa, os
conceitos de Personal Learning Environment (PLE) e de Virtual Learning
Environment (VLE). O autor abrange ainda o desenvolvimento teórico de uma
aplicação para aprendizagem, e seu modo de funcionamento.
A escolha deste artigo, de entre
4 para opção, prendeu-se com a acessível abordagem ao enquadramento da Web, do
E-learning, das PLE e das VLE.
A Web 2.0 trouxe consigo a
mudança no uso das ferramentas disponíveis na internet, passando o consumidor a
ser um agente ativo, crítico, autónomo na busca de informação, e a ter a
oportunidade de partilhar e rececionar dados, virtualmente. Desta forma, considera
Magagnino (2008), a Web 2.0 é uma excelente plataforma para adquirir
conhecimentos, fazer a gestão dos mesmos e difundi-los, encontrando-se este
conceito bastante próximo dos conceitos de E-Learning e Gestão do Conhecimento.
Fazendo a ponte, o E-Learning e os PLE, possibilitam a criação de conteúdos
online, pesquisa de informação, partilha de aprendizagens, podendo estas
aprendizagens serem trabalhadas em comunidade e em rede.
Da Web 2.0, o autor propõe então
o E-Learning 2.0, sendo este um sistema de aprendizagens informais desprovido
de regras institucionais, onde as comunidades virtuais transcendem as
distinções do mundo real e mundo virtual, e em que o poder é distribuído equitativamente
por cada um dos seus elementos. Visão diferente das convencionais plataformas
de E-Learning, em que baseadas nos requerimentos das instituições que as
adotam, assumindo o autor que é o contrário das necessidades dos seus usuários,
como por exemplo ser o tutor a escolher qual o conteúdo que o aluno deverá trabalhar.
Na mesma linha, no conceito de E-Learning 2.0 houve a mudança da aprendizagem
formal para a aprendizagem informal.
As VLE e as PLE assumem-se como opostas, e
estão representadas em forma de quadro no artigo.
Neste artigo é igualmente patente
a referência que o autor faz ao desenvolvimento teórico da aplicação para
aprendizagem - PEENV (PErsonal LEarning ENVironment) -, tendo já em tempos
passados, adquirido o nome de Personal Learning Application (Aplicação Pessoal
de Aprendizagem). Esta aplicação objetiva 3 parâmetros: a criação de um
ambiente de aprendizagem que possua a capacidade de encontros virtuais; a
criação de comunidades virtuais; e a criação de relações horizontais entre os
seus membros. Esta aplicação permite uma maior eficácia dos processos mash-up, facilitando a aprendizagem sem
o desenvolvimento de novas aplicações, usando as já disponíveis na web. Figura
representativa desta ideia é exposta no artigo, assim como são descritas as
funcionalidades da aplicação.
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